Novo
filme do herói diverte na medida certa!
Em uma franquia tão bem estabelecida, o único pecado do segundo filme solo do aranha nessa nova fase é repetir as
mesmas fórmulas de outras
produções de
sucesso da Marvel Studios, não que seja um
problema andar na zona de conforto, porém
a produção não apresenta
algo que
a torne um diferencial do que já foi apresentado, deixando
sua importância apenas como elemento para virar a fase do MCU - Marvel Cinematic Universo. Analisando por outro lado,
Longe de Casa aprofunda ainda mais o integrante dos Vingadores no universo a qual pertence neste segundo
filme solo do herói após a parceria
entre Disney/Sony. O filme é quase uma
ressaca dos acontecimentos de
Vingadores – Ultimato, surgindo logo
depois do fim dramático da saga, isso é tratado com
leveza e bom humor principalmente
após atingir diretamente
o jovem Peter Parker que
precisa encarar esses acontecimentos
no auge de sua
adolescência, repleta de inseguranças e também incertezas sobre o futuro sem os Vingadores.
O ponto focal do
filme é justamente a sua viagem de férias com sua turma do colégio,
a idéia no geral
é interessante até mesmo por levar o herói a outro lugar do
planeta fugindo do cenário tradicional mesmo que para isso
abuse nas soluções fáceis
impostas no roteiro simplista,
a problemática do filme é justamente quando se analisa como tudo
chegou até seu
clímax sendo imposto uma série de reviravoltas
que não empolgam como deveria e se tornam um artifício gratuito.
Fora isso, é um bom filme farofa de herói, com
personagens carismáticos e
dentro do padrão de qualidade estabelecido
pela Marvel, que conseguiu com méritos revitalizar o herói
da HQ com sua melhor representação no
cinema, também graças ao
simpático ator Tom Holland. O personagem
cada vez mais ganha importância seguindo
o desafio do estúdio
de manter viva a essência criada por Vingadores e esse filme tem papel de instigar seus fãs em uma conexão para uma nova fase onde certamente o personagem será o
principal protagonista.
Na trama, Peter Parker (Tom Holland) está em uma viagem de duas
semanas pela Europa, ao lado de seus amigos de colégio, quando é
surpreendido pela visita de Nick Fury (Samuel L. Jackson). Precisando
de ajuda para enfrentar monstros nomeados como Elementais, Fury o
convoca para lutar ao lado de Mysterio (Jake Gyllenhaal), um novo
herói que afirma ter vindo de uma Terra paralela. Além da nova
ameaça, Peter precisa lidar com a lacuna deixada por Tony Stark, que
deixou para si seu óculos pessoal, com acesso a um sistema de
inteligência artificial associado à Stark Industries.
Resumidamente, Homem Aranha – Longe de
Casa funciona muito bem dentro da cronologia da Marvel Studios, constantemente temos desenhos e fotos do Homem de Ferro
pelos cenários, o próprio vilão usa seus argumentos baseado em Tony Stark, talvez sozinho o filme não funcionaria, mesmo pelo exercício repetitivo de
afirmação das responsabilidades do herói, algo cansativo e já constantemente abordado nos
outros filmes. A fotografia bem cartunesca lembra bastante a trilogia clássica de Sam
Raimi, erra em alguns momentos e acerta em cheio nas lutas entre o Homem Aranha e o vilão. A Marvel usa essa
franquia parceira com a
Sony como um filme panfletário para seus
planos futuros e mesmo usando muito bem
toda habilidade adquirida com o passar dos anos termina em mais do
mesmo. FILME PIPOCA.
PS: Tem duas cenas pós créditos muito importantes para a trama. NÃO SAIA DO CINEMA SEM VE-LÂS.
O filme estréia nos cinemas na próxima QUINTA FEIRA (04/07) pela Sony Pictures.
Hype: BOM (Nota: 8,0)
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