sábado, 31 de dezembro de 2016

Especial: BEST OF 2016



O ano de 2016 se despede e aproveitamos para fazer um Review do que gostamos nesse ano que passou. 

FILMES


O ano foi repleto de estreias para todos os gostos e ainda teve produções que nem chegaram ainda nos cinemas do Brasil e como de costume vão bombardear as telas dos cinemas nos primeiros meses do ano. O destaque do ano com certeza foi a Disney que fez história com uma arrecadação espetacular e muitos sucessos. O Estúdio fez mais de 7 bilhões em bilheteria no mundo, um recorde. Zootopia encantou e inovou com simplicidade e inteligencia. Mogli o Menino Lobo surpreendeu com uma adaptação fiel ao original e com um toque moderno e atual. Meu amigo Dragão mesmo não tendo o mesmo apelo dos anteriores é um filme comovente e superior ao original. O Injustiçado talvez tenha sido Alice através do Espelho que encanta mas passou longe de ser um sucesso. Das parcerias a Disney trouxe com a Marvel Studios o divertido Capitão América: Guerra Civil e com a Lucas Films o Fã Service Rogue One - Uma história Star Wars. Foi o ano dos heróis e da DC tivemos dois filmes bem problemáticos mas que são espetaculares dentro do contexto "Blockbuster", o embate Batman v.s Superman e a reunião dos vilões do Batman em Esquadrão Suicida. Mas o melhor com certeza foi Deadpool com muita palhaçada e diversão. O terror/suspense fez talvez o seu melhor ano com produções interessantes. A continuação Invocação do Mal 2 que fez bonito frente ao anterior, o independente A Bruxa que sem dúvidas foi a surpresa mais aterrorizante do ano, os tensos O Homem nas Trevas e Águas Rasas, o arrepiante Ouija - A Origem do mal, os surpreendentes Quando as Luzes se Apagam e Sono da Morte, ainda teve o Austríaco Boa Noite Mamãe e o Coreano Invasão Zumbi. Em compensação tivemos poucos dramas interessantes com destaque para os franceses Elle e Divinas, o fantástico Trumbo, o bonito Florence, o bem executado O Regresso, a volta preguiçosa mas sempre boa de Almodovár em Julieta, Woody Allen trouxe o ótimo Café Society, teve o espetacular filme sueco Um Homem Chamado Ove e o inteligente Sci-fi A Chegada. O cinema nacional foi a conta gotas, teve o diferente western nordestino Reza á Lenda, a comédia nacional trouxe muitas repetições e o alivio sem dúvida foi Minha Mãe é uma Peça 2 com um humor elegante. De Drama os dois destaques foram os altamente premiados Boi Neon e Aquarius. As animações dominaram os cinemas, além da já citada Zootopia teve o lindo Kubo e as Cordas Mágicas e a divertida Trolls. Ainda teve tempo de ressuscitar franquias de sucesso com o bom Animais Fantásticos e aonde Habitam do universo Harry Potter, o engraçado e injustiçado Caça Fantasmas e o eletrizante Jason Bourne. 


SÉRIES

Foi um ano bastante movimentado seja na Tv aberta, Tv á cabo ou Streaming. Novas temporadas que chegaram para eletrizar os fãs e ganhar novos adeptos. Foi o caso de Game of Thrones que em sua Sexta Temporada trouxe episódios marcantes e com uma alta expectativa sobre seu final que está próximo. Black Mirror voltou em sua Terceira Temporada e trouxe novamente episódios marcantes. How To Get Away with a Murder continuou a tensão já evidente no final de sua Segunda Temporada e ganhou ares catastróficos em sua Terceira Temporada com mistério, morte e despedida. House of Cards trouxe uma temporada excelente com muitas conspirações e atuações excelentes de seus protagonistas. Bates Motel saiu da Morna Terceira Temporada para uma Quarta Temporada já bem próxima de Psicose e cada vez melhor. Orange the New Black, Demolidor e Unbreakable Kimmy Schimidt evoluiram bastante com temporadas ótimas. As novidades tomaram conta e trouxeram frescor a tv, da HBO vieram a Excelente Westworld e a tensa The Night Of. Da NBC o destaque foi o ótimo e emocionante drama familiar This is Us. Do FX a já marcante e premiada The People v.s O.J Simpson. O serviço de Streaming Netflix como sempre trouxe inúmeras novidades muito boas com destaque para a nostálgica Stranger Things, a interessante The OA, a dramática The Crown e a primeira produção brasileira do streaming com 3% que conseguiu se salvar nos últimos episódios de sua temporada. Tivemos interessantes novidades na TV Aberta com a Rede Globo e a ótima minissérie Justiça e a surpreendente Supermax.

MÚSICA

O ano musical foi bem cheio com muitos lançamentos interessantes e muita coisa boa. Difícil até comentar, melhor escutar. Abaixo duas Playlists com as principais músicas que gostamos em 2016 no Spotfiy.






É ISSO, QUE VENHA 2017! :)

sábado, 24 de dezembro de 2016

CINEMA - INVASÃO ZUMBI


SINOPSE: Um surto viral misterioso deixa a Coréia em estado de emergência. Como um vírus não identificado se alastra pelo país, o governo Coreano declara lei marcial. Todos que estão no trem expresso para Busan, uma cidade que defendeu com sucesso o surto viral. Agora eles devem lutar por sua própria sobrevivência!

Meu Hype analisa o filme de Zumbi mais comentado do ano. Train to Busan que literalmente traduzido seria Trem para Busan ganhou o Titulo no Brasil de Invasão Zumbi, o filme coreano foi um enorme sucesso na ásia e abriu portas para o lançamento do filme em outros mercados como o Brasil. Há boatos que um estúdio americano já planeja uma refilmagem. A história não tem muitas novidades e com uma premissa até simples o filme faz milagre com efeitos especiais bem produzidos e um ritmo acelerado de tensão e suspense. O ponto alto do filme é justamente não se perder tempo tentando explicar a causa da contaminação das pessoas ou até apresentar teorias, todas as respostas estão ali sem mistério deixando toda tensão justamente para o desenvolvimento do filme que acontece nessa viagem de trem para a cidade de Busan aonde questões sociais são abordadas e surge até um vilão instantâneo em meio a Invasão zumbi. Não tem como não se aterrorizar com a tensão e suspense do filme com destaque para a transformação das pessoas em zumbis com uma rapidez impressionante somado a uma tensão sem limites.

HYPE: FORTE


CINEMA - MINHA MÃE É UMA PEÇA 2


SINOPSE: Dona Hermínia (Paulo Gustavo) está de volta, desta vez rica, pois passou a apresentar um bem-sucedido programa de TV. Porém, a personagem super protetora vai ter que lidar com o ninho vazio, afinal Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier) resolvem criar asas e sair de casa. Para balancear, Garib (Bruno Bebianno), o primogênito, chega com o neto. E ela também vai receber uma longa visitinha da irmã Lucia Helena (Patricya Travassos), a ovelha negra da família, que mora há anos em Nova York.

Meu Hype conta um pouco do que achou da continuação de Minha Mãe é uma Peça. Sem dúvidas se tem um gênero que domina o cinema nacional são as comédias. E com o passar do tempo o desgaste e a repetição de temas toma conta das comédias nacionais e até o público já não suporta mais o humor televisivo/teatral abordado no cinema. A diferença de Minha Mãe é uma Peça para as outras comédias é muito pequena mas não tem como negar que mesmo com o excesso de confiança, Paulo Gustavo continua apurado e até sofisticado em seu humor nessa continuação. As piadas funcionam e o tom familiar ajuda ainda mais na identidade do público de tudo que acontece em tela. Existe uma intenção de mudar o tom do primeiro filme e a emoção conta do longa com piadas mais contidas e elaboradas. Os cenários mudam pouco mas é o suficiente para gerar novas piadas. O ponto alto do filme talvez seja essa lógica, menos é mais, quando se tem um elenco talentoso e engraçado que sustenta o filme não se precisa de muito, sem pretensões elevadas. Quem procura uma comédia geralmente quer provocar o riso e isso o filme cumpre muito bem. 


HYPE: MÉDIO


CINEMA - SING - Quem Canta Seus Males Espanta


SINOPSE: Buster Moon é um Coala que comanda um antigo grande teatro que hoje tem passado por tempos difíceis. Buster é um eterno otimista que ama seu teatro acima de tudo e fará de tudo para preservá-lo. Agora, enfrentando a falência de seu teatro, ele terá uma última chance para restaurar sua joia produzindo a maior competição de canto do mundo.

Meu Hype analisa mais uma animação lançada esse ano nos cinemas. Sendo essa a segunda da Illumination, mesmo estúdio dos sucessos Meu Malvado FavoritoMinions e Pets. A quantidade nem sempre representa qualidade mas os estúdios estão cada vez mais esforçados e a prova disso é Sing, Quem canta seus males espantam, o estúdio segue sua linha "Popular" aonde pouco se inova e tenta puxar o máximo possível de Cultura Pop para justificar o enredo extremamente infantil e preguiçoso, bem diferente por exemplo do complexo Zootopia da Disney que também mostrava uma cidade habitada por animais. Tá tudo lá, todos clichés dos gênero são abordados como desculpa para o Reality Show musical, praticamente todos os bichos já foram visto em outros inúmeros desenhos e fica a sensação de esgotamento do tema. O que salva é justamente os números musicais ecléticos e a comédia que sempre foi o ponto forte do estúdio. Estão lá todos os hits musicais do momentos, a fofura dos bichos e toda mensagem positiva que nunca pode faltar sem nem um pingo de originalidade. É uma boa opção para as férias escolares da criançada, diversão sem muita inovação. 

HYPE: MÉDIO


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

CINEMA - STAR WARS - ROGUE ONE



SINOPSE: Guerreiros rebeldes partem em missão para roubar os planos da Estrela da Morte e trazer nova esperança para a galáxia.

Meu Hype embarca na análise do primeiro filme derivado da saga STAR WARS, Rogue One, uma história Star Wars. Ano passado vivemos a expectativa da continuidade de uma das sagas mais queridas dos cinemas com o filme O Despertar da Força, que agradou tanto aos fãs antigos como apresentou esses personagens a uma nova geração. Agora estamos diante de um prelúdio, com acontecimentos que antecedem o primeiro filme da saga. Tudo está lá do jeito que sempre é feito, sem surpresas. Os novos personagens apresentados são fracos e exalam a preguiça que do filme em se desenvolver e criar apego aos seus ideais.Tudo é militricamente calculado para se encaixar. A minha impressão foi que aproveitaram toda essa comoção envolto a Star Wars e criaram um produto que agrada "somente" a fãs e pouco interessante para quem não acompanhou os outros filmes. O filme é arrastado, bastante escuro além de pouco divertido e empolgante. Até os efeitos em 3D decepcionam e chegam a ser dispensáveis. Um filme não se sustenta só com "Fan Service" e histórias passadas sendo requentadas, tem que ter elementos que façam o filme, mesmo sendo um prelúdio, ser memorável e esse não tem. Logo nos desapegamos de tudo aquilo visto pois quando chega a seu real propósito cai a ficha de que nem precisávamos desse "Star Wars Episódio 3.5". O que salva é que o filme é bem realizado, com efeitos especiais sempre maravilhosos e as conexões com os outros universos e filmes. É pouco para STAR WARS que tem muito a mostrar e uma galáxia inteira de possibilidades, fica a sensação de mais do mesmo. 


HYPE: MÉDIO


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

SÉRIE - 3%





SINOPSE: A série apresenta um mundo pós-apocalíptico em um lugar não especificado do Brasil, a maior parte da população sobrevivente mora no Continente, um lugar miserável, decadente, onde falta tudo: água, comida, energia e outros recursos. Aos 20 anos de idade, todo cidadão tem direito de participar do Processo, uma seleção que oferece a única chance de passar para o Maralto, onde tudo é abundante e há oportunidades de uma vida digna. Mas somente 3% dos candidatos são aprovados no Processo, que testa os limites dos participantes em provas físicas e psicológicas, e os coloca diante de dilemas morais.

Meu Hype de hoje analisa 3% primeira produção brasileira realizada pela Netflix. Com uma premissa bem atual que gera bastante discussão e um pouco de semelhança com outras produções atuais como Jogos Vorazes e Divergente, a série vale a pena ser vista pelo ótimo potencial que possui. Começa morno e isso pode incomodar algumas pessoas sem contar o ambiente meio artificial e a pouca ousadia em retratar a favela e as desigualdades dessa sociedade. Inicialmente a impressão que dá é que dificilmente a história ganhará peso, relevância e que chamará a atenção de quem já ficou com preguiça logo nos primeiros episódios que mais parecem uma mistura da premissa do filme Elysium e o elemento Reality Show de Supermax. Temos personagens de certo modo perdidos em cena e um talentoso ator, João Miguel em atuação apagada. Os tais testes são decepcionantes e as tramas demoram a engrenar. O forte é a fotografia que se destaca em alguns episódios e o tal processo que ganha um debate interessante seja dos limites ali impostos até as consequências dos atos dos personagens baseado em seus interesses. O clímax da trama também se destaca entregando o que precisamos saber no momento certo sem estragar as surpresas além da diversidade do elenco e o esforço em dar veracidade a uma história que flerta com o absurdo. Com um gancho surpreendente para a segunda temporada que já foi confirmada pela Netflix, acaba sendo uma produção corajosa que pode crescer bastante e desenvolver todos os conflitos expostos nos episódios finais. Fica a impressão não só de boa intenção mas de coragem em contar uma historia dentro da nossa realidade de uma forma universal, atual e pontual, porém, ainda fora de tom e com muitos ajustes a serem feitos.


HYPE: MÉDIO


SÉRIE - SUPERMAX


SINOPSE: Doze ex-criminosos são selecionados para viver a experiência de um reality show nada convencional: Três meses de confinamento em um presídio desativado no coração da Floresta Amazônica.

Meu Hype de hoje analisa Supermax, série da Rede Globo que divide opiniões mas não deixa de ser um projeto inovador. Já faz um tempo que a expectativa era alta para sua estreia já que a Rede Globo criou toda uma atmosfera de suspense com variados tipos de divulgação, inclusive em feiras de entretenimento tentando agregar um público diferente na produção. O maior pecado talvez tenha sido justamente o fator inovador de todos os episódios terem sido disponibilizados já no dia da sua estreia na Tv no Streaming Globo Play e sido vazado também na Internet podendo ser facilmente baixado. A Série funciona mais nesse formato pois sendo exibido uma vez por semana e em um horário inacessível no fim da noite fica difícil para o público geral assimilar e até se empolgar em saber todos os motivos sobrenaturais dos acontecimentos e até a se preocupar com aqueles personagens ali inseridos. Em tempos de Netflix, aonde podemos ter acesso ao conteúdo a hora que for mais conveniente não precisamos mais esperar sua exibição na TV e isso justifica um pouco a baixa audiência de sua exibição na TV e a falta de um fator surpresa já que quem estava interessado na série já tinha assistido tudo on line. O Último episódio foi o único exclusivo da TV. A história foi de grande acerto, tirando os dois primeiros episódios que de certa forma fogem um pouco do tom e brinca com os Reality Shows que infestam a programação das emissoras. As divulgações já indicavam que realmente era um produto diferente e tem todos esses elementos das divulgações, suspense, personagens bizarros e um criativo desenrolar dos fatos ali expostos. Tudo tem o motivo para estar ali no contexto além do episódio 10, uma ótima surpresa explicando tudo de forma criativa. Quando a série engrena lá pelo quarto episódio é difícil não emendar uma maratona e ver vários episódios seguidos e fisgar o expectador pela curiosidade. É preciso que o público abandone de vez a premissa que não temos qualidade em nossas produções e embarcar nessa investida corajosa e ousada. Está longe do ideal mas o primeiro passo foi bem dado. Vamos aguardar se haverá continuidade na série e sua prevista versão internacional ventilada pela Globo.


HYPE: FORTE




domingo, 11 de dezembro de 2016

CINEMA - FALLEN - O FILME


SINOPSE: Responsabilizada pela misteriosa morte de seu namorado, Luce é mandada para o reformatório Sword & Cross, onde se aproxima de Daniel Grigori, sem saber que ele é um anjo apaixonado por ela há milênios.

Meu Hype de hoje analisa a adaptação do Best-seller Fallen da autora Lauren Kate. O enredo é aquela velha história de aceitação adolescente somando com traumas e romances impossíveis. Difícil não comparar com outros exemplares do gênero como Crepúsculo e independente de ter um gancho interessante e ser uma saga com um potencial forte para agradar o grande público o filme é muito fraco e evidencia todos seus problemas de produção e atrasos. Sem um grande estúdio para bancar o filme e o pouco investimento fica evidente, os efeitos especias ficam muito abaixo e o elenco escolhido, praticamente todos novatos, não surpreendem e muito menos passam a emoção necessária para gerar um minimo de interesse do público. O Cenário totalmente artificial e sem muito atrativos fica a desejar também. O conflito central é desinteressante e novamente temos um "triângulo amoroso" que é muito mal explorado, soluções fáceis permeiam todo longa que mais parece um apresentação dos personagens para as próximas adaptações, que sinceramente, dificilmente obterá sucesso nos cinemas e terá continuidade. Em resumo, romance cafona, piegas e pior um filme incompleto sem final conclusivo e com grandes chances de ser esquecido e nem passar perto do sucesso dos livros.


HYPE: FRACO



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

CINEMA - ANJOS DA NOITE - GUERRAS DE SANGUE



SINOPSE: Selene é uma guerreira vampira que luta para acabar com a guerra eterna entre o clã Lycan de lobisomens sanguinários e a facção de vampiros que a traiu. Quando um novo levante parece tomar forma, ela irá utilizar sua influência e relacionamento com ambas as partes para negociar um cessar fogo.

Meu Hype de hoje analisa mais um filme da franquia UNDERWORLD batizada aqui no Brasil de Anjos da Noite. Nesse caminho de cinco filmes posso dizer que Anjos da Noite esgotou sua fórmula e este Guerras de Sangue é apenas uma preparação de mudança de tom e de tramas. A história e seus batidos elementos se repetem e pouco acrescentam ficando muito restrito os fãs da saga e erra com cenas reaproveitadas em flashbacks em excesso e pouco investimento em cenas de ação novas e mais elaboradas. Temos uma Kate Beckinsale (Selene) com poucas chances de mostrar seu talento em cenas de ação já mostrada nos filmes anteriores. O filme parece ter sido produzido ás pressas e tem uma montagem confusa. Os efeitos em 3D que foi um diferencial no filme anterior pouco acrescentam, a trama é cansativa e pouco divertida. A história é absurda e nem o próprio diretor consegue entregar veracidade a franquia que muda o foco em todo instante e dispensa tudo que foi abordado no filmes anteriores confundindo ainda mais quem não se lembra de toda mitologia. A sensação que temos é que tudo ali não faz muito sentido. Os lobisomens do Clã Lycan não assustam ninguém e os vampiros são bem limitados e todo charme de "Filme B" da franquia foi embora. Fica a expectativa de maior coragem e uma volta por cima em um possível sexto filme da franquia pois pouco se salva nessa confusa Guerra de sangue.


HYPE: FRACO


OSCAR - NADA DE NOVO NO FRONT (1929))



Meu Hype de hoje revisita o 3° vencedor na Categoria Melhor Filme do Academy Awards (Oscar), prêmio esse recebido em 1930. Foi o primeiro filme falado não musical a ganhar o Oscar de Melhor filme. Diferente do Romance abordado em Asas, Nada de novo o Front traz uma abordagem bem mais realista e apavorante sobre a Primeira Guerra Mundial. A ideia do longa surgiu do Livro pacifista de Erich Maria Remarque adquirido pela Universal Studios que investiu de forma corajosa no filme que obtinha uma mensagem Anti-Guerra e causou muita polêmica entre os conservadores e chegou a ser proibido em diversos países mobilizados pela guerra. Em uma época aonde o cinema ainda se adaptava com a tecnologia de som, os estúdios lançavam a versão falada e a versão muda para os cinemas que ainda não estavam adaptados a nova tecnologia. Sendo assim o filme possui essas duas versões. Inclusive na mídia Blu-ray lançado no Brasil é possível assistir a versão muda, ela foi restaurada e tem uma bela trilha sonora. Trilha sonora essa que faltou no filme original mas que pouco atrapalha seu impacto. O filme conta a história de um grupo de jovens que são convencidos por um professor a se alistar no exército. Eles ficam muito entusiasmados com a ideia de lutar por seu país durante a Primeira Guerra Mundial, pois parece uma chance de viver novas experiências e provar para a sociedade o quanto são corajosos e patriotas. Mas tudo muda de figura quando conhecem a realidade de uma batalha. Em resumo o filme mostra como a guerra transforma jovens idealistas em pessoas marcadas pelo terror. Com uma mensagem que nunca perderá força com o passar dos anos e uma correta execução e produção, o filme tem todos elementos de um grande clássico para ver e rever. Indico assistir nessa nova versão remasterizada e restaurada dos componentes originais do filme. A cena final é talvez uma das mais belas e poéticas da história do cinema e será sempre a eterna expressão de humanismo e sua mensagem nunca vai envelhecer. 


MEU HYPE: FORTE  



DISPONÍVEL EM DVD, BLURAY, STREAMING E INTERNET





                                               

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

CINEMA - A CHEGADA


Sinopse: Uma Linguista é recrutada pelos militares para auxiliar na tradução de comunicações extraterrestres após misteriosas naves aterrizarem em várias partes do mundo. 

Meu Hype é a estreia do aguardado SCI-FI, A Chegada aos cinemas brasileiros. O Diretor "Denis Villeneuve" dos filmes Os Suspeitos e O Homem Duplicado, novamente nos traz um filme para pensar e refletir não só no enredo do filme mas em nossa existência, qual é realmente nossa essência diante de um embate muito maior do que uma guerra ou uma luta, se é que possa existir. Na verdade tudo que assistimos é interpretação, é sentimento e tudo isso entregando muito pouco da tal "Invasão Alienígena". O filme é modesto, efeitos visuais razoáveis e nada impactante, aliens como meros coadjuvantes mas o resto é intrigante. A Trilha Sonora dita a tensão do filme e em muitos momentos é como se nós espectadores estivéssemos diante das situações abordadas no filme. Como lidar em uma situação que o essencial é a comunicação e não podemos usa-la da forma que conhecemos? Não é um filme de ação e sim de descobertas, de si mesmo. O quão o novo e o desconhecido podem afetar quem  somos como seres humanos e como agir com humanidade quando vivemos em um mundo hostil. Questões complexas que novamente em uma obra de Villeneuve nos fazem ir além de um filme, é uma experiência. Um Blockbuster elegante e um filme de Sci-fi muito próximo de grandes clássicos do cinema como Solaris e 2001. Um filme para ver e rever com a mesma certeza, a natureza humana nunca será total evoluída pois falta o principal, a comunicação. Em breve Villeneuve embarca em um projeto ainda maior, a esperada continuação de Blade Runner, até lá vamos continuar debatendo suas obras cada vez mais complexas sobre a existência e como um ponto de vista diferente muda todo significado da mensagem. 


"A Comunicação é a primeira arma em um conflito"



HYPE: FORTE


SÉRIE - BLACK MIRROR



Meu Hype hoje analisa um seriado que se você não tiver visto certamente já deve ter ouvido falar seja na Internet ou por comentários de amigos. Recapitulando para quem está por fora, Black Mirror é uma série britânica, antológica, criada por Charlie Brooker e após um relativo sucesso na Tv foi adquirida pela Netflix que produziu sua 3° Temporada. Black Mirror se destaca pelos temas controversos misturado com ficção científica que examinam a sociedade contemporânea com suas possíveis consequências. Em sua Primeira Temporada foram três episódios, o tenso Primeiro Episódio "Hino Nacional" que brinca com a Mídia e a politica seguido de talvez o pior episódio na minha opinião "Quinze milhões de Méritos" futurista porém entediante e fecha de forma arrasadora com o episódio "Toda sua História" que aborda um implante de memória que grava tudo que os seres humanos fazem, vêem e ouvem. Algo chocante diante dos acontecimentos abordados. Em sua Segunda Temporada o seriado melhora consideravelmente com temas mais polêmicos a começar com o episódio "Volto Já" aonde um novo serviço permite que as pessoas mantenham contato com os mortos. Esse episódio é muito pesado e mesmo tempo agoniante. No segundo episódio, nada inovador, "Urso Branco" nos deparamos com uma realidade dura e cruel da sociedade. O Terceiro Episódio "Momento Waldo" mistura trama política com um personagem animado que por acidente se candidata a um cargo público, algo não muito longe da nossa realidade aonde muitas vezes o "espetáculo" tem mais valor que a coerência. Finalizando a Temporada o episódio especial de natal que trata de histórias de descontroles na época de natal. Chegamos então a Temporada 3 que chegou a poucos meses na Netflix. Se você acompanhou as temporadas passadas vai se assustar com a evolução dos temas dessa nova temporada, até pela diferença de tempo, foram três anos para Black Mirror voltar e muita coisa no mundo já mudou. Caso você tenha acompanhado fora da sequência eu tenho muita convicção que você vai ficar curioso para voltar e acompanhar os episódios antigos. A Terceira Temporada começa brilhante com a ótima atriz "Bryce Dallas Howard" de Histórias Cruzadas e Jurassic World no episódio "Queda Livre" que aborda uma mulher desesperada para ser notada nas mídias sociais e a cada avaliação positiva recebe privilégios sociais. Difícil não enxergar a realidade atual nesse episódio aonde cada vez mais o sistema de reputação é levando em conta sem se observar os critérios. O Episódio 2 "Versão de Testes" agrada pelo absurdo que a todo momento queremos viver mais e mais experiências sem muitas vezes se preocupar com as consequências. O Terceiro episódio entra novamente na atualidade em "Manda quem pode", um jovem tem seu computador invadido e precisa decidir entre obedecer cegamente as ordens dos Hackers ou ver sua intimidade exposta para sua família. Em tempos aonde vemos milhares de casos de "Nudes" vazados e total invasão de privacidade o tema poderia estar batido porém o final é chocante. O Quarto Episódio "San Junipero" é devastador e qualquer coisa que eu contar estraga a experiência de assisti-lo. Sem dúvidas um dos melhores da série. O Quinto episódio "Engenharia Reversa", após sua primeira batalha contra um inimigo elusivo, um soldado começa a ter sensações estranhas e sentir falhas técnicas, episódio que põe em choque nossas convicções com o sistema. Interessante mas um pouco aquém dos outros. Finalizando a Temporada temos o episódio "Odiados pela nação" que é praticamente um filme, tem 1h30 de duração, e tem um enredo simples e ao mesmo tempo pertubador. Após uma tragédia nas Mídias sociais uma detetive e sua assistente fazem uma descoberta assustadora. Bem, escrever mais estraga toda sensação de ver essa ótima série que agora na Netflix continuará nos surpreendendo com as histórias chocantes sobre as consequências das tecnologias e também uma análise comportamental de todos nós seres humanos. 

"Passamos tanto tempo envolvidos em coisas banais que esquecemos de valorizar o que é Real"

MEU HYPE: FORTE



OSCAR - MELODIA DA BROADWAY (1928)



Meu Hype de hoje revisita o 2° vencedor na Categoria Melhor Filme do Academy Awards (Oscar), prêmio esse recebido em 1929. Esse foi o primeiro grande Musical e também o primeiro grande sucesso falado e cantado no cinema. Mesmo em uma época ainda dominada por filmes mudos devido ao circuito não ter a tecnologia de som adequada para época, foi pioneiro em ter duas versões do mesmo filme, uma falada e cantada e outra muda. As inovações em tecnologia de som do filme foram revolucionárias para a época e obteve o sucesso esperado para o então desconhecido estúdio MGM que se consagraria mais tarde como a casa dos grandes musicais do cinema. O próprio Melodia da Broadway ganhou inúmeras sequências anos depois. O Filme em si tem uma história singela, uma mera desculpa para números musicais e melodramas vividos por duas irmãs, Queenie (Anita Page) e Hank (Bessie Love) que se apaixonam pelo mesmo homem, Eddie (Charles King) em busca do sucesso nos palcos da Broadway. O Gênero musical, arte tipicamente americana ganhava as telas de cinema mesmo com as limitações da época, seja de produção, de som e até mesmo de atuação pois poucos artistas conseguiam atuar no cinema mudo e falado ao mesmo tempo, eram considerados coisas diferentes. Atualmente o cinema respira tecnologia em todos aspectos e se não for levando em conta o fator histórico fica difícil entender como esse filme venceu o Oscar pois a história é ruim, os números musicais são mal encenados, o enredo é arrastado e totalmente defasado. Para quem curte Clássicos e Musicais é obrigatório mas o público em geral deve passar longe ou desistir já nos primeiros minutos de exibição.


MEU HYPE: FRACO  



DISPONÍVEL EM DVD e INTERNET








terça-feira, 22 de novembro de 2016

CINEMA - ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM






Sinopse: 
As aventuras do escritor Newt Scamander na comunidade secreta de bruxas e feiticeiros de Nova York setenta anos antes de Harry Potter ler seu livro na escola de Hogwarts.
Meu Hype de hoje volta ao mundo bruxo de Harry Potter com a estréia nos cinemas de Animais Fantásticos e Onde Habitam, adaptação do livro de J.K Rowling. O filme começa despretensioso com a apresentação de Newt Scamander e seus Animais Fantásticos e o grande acerto é abordar temas mundanos da sociedade daquela época de uma forma leve e despretensiosa, de forma inocente e ao mesmo tempo cutucando. Na chegada de Newt aos EUA, vemos um país repressor e que trata a Imigração com bastante rigidez e preconceito ao mesmo tempo que os Bruxos assustados com uma possível repressão dos trouxas (Seres Humanos) se encondem e evitam se expor. Um cenário não muito diferente e violento do que vemos atualmente. Os personagens são bem construídos mas falta um desenvolvimento melhor, uma história cativante e até empolgante, normal em inicio de saga.Talvez até a própria ameaça do filme (Grindelwald e Nova Salem) são subentendidas e pouco explorados, servindo de preparação para os outros filmes. O foco acaba sendo mesmo os Animais Fantásticos e essa introdução de Newt. A ambientação e a inicialização do universo literário chega a ser minucioso graças a colaboração de J.k Rowling no filme mas a direção de David Yates é estranha. Faltou definir o que o filme se propõe pois o universo Harry Potter era uma abordagem infanto/juvenil, já em Animais Fantásticos nunca fica muito claro se o filme terá uma abordagem adulta e obscura ou Infanto-Juvenil, resumindo, as cenas mais sombrias se chocam com o humor e a leveza do filme. Não é um defeito porém um bom diretor corrigiria e evitaria alguns exageros que ocorrem. É um alivio ver que Eddie Redmayne superou "O Destino de Jupiter" seu pior papel e as atuações pesadas de A Teoria de Tudo e Garota Dinamarquesa. O papel parece cair como uma luva diante sua timidez e inocência e ao mesmo tempo se soltar com a habilidade com os Animais. Estamos diante de uma saga de 5 filmes e como introdução o filme chega até a ser mais interessante que o primeiro filme da saga Harry Potter e com muitos ganchos para as sequências. Diverte, é confuso mas organizado, é tudo que precisamos nas nossas vidas atualmente, embarcar em um mundo mágico diferente e ao mesmo tempo familiar e esquecer um pouco essa realidade dura de nossas vidas. 


HYPE: MÉDIO



OSCAR - ASAS (1927)