quinta-feira, 23 de março de 2017

MÚSICA - LOLLAPALOOZA BRASIL 2017


HISTÓRIA  

Lollapalooza é um festival de música que acontece anualmente, é composto por gêneros como rock alternativo, heavy metal, punk rock,Grunge e performances de comédia e danças, além de estandes de artesanato. Também fornece uma plataforma para grupos políticos e sem fins lucrativos. O Lollapalooza tem apresentado uma grande variedade de bandas e ajudou a expor e popularizar artistas como: Alice in Chains, Tool, Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, The Cure, Primus, Rage Against the Machine, Soundgarden, Arcade Fire, Nine Inch Nails, Nick Cave, L7, Janes Addiction, X Japan, The Killers, Siouxsie and the Banshees, The Smashing Pumpkins, Muse, Hole, 30 Seconds to Mars, The Strokes, Arctic Monkeys, Foo Fighters, Green Day, Lady Gaga e Fun.
Concebido e criado em 1991 pelo cantor do Jane's AddictionPerry Farrell, como uma turnê de despedida para sua banda, o Lollapalooza aconteceu até o ano de 1997 e foi revivido em 2003. Desde a sua criação até 1997 e em seu renascimento em 2003, o festival percorreu a América do Norte. Em 2004, os organizadores do festival decidiram ampliar a permanência do festival para dois dias por cidade, mas a fraca venda de ingressos forçou o cancelamento da turnê de 2004. Em 2005, Farrell e a Agência William Morris fizeram uma parceria com a empresa Capital Sports Entertainment (atual C3 Presents), sediada em Austin, no Texas, e reformularam o festival para o seu formato atual, como um evento fixo em Grant Park, Chicago, Illinois.
Em 2010, foi anunciada a estreia do Lollapalooza no exterior, com um ramo do festival sediado em Santiago, no Chile, em 2 e 3 abril de 2011, onde estabeleceu uma parceria com a empresa chilena Lotus. Em 2011, a empresa Geo Eventos confirmou a primeira versão brasileira do evento, que foi sediada no Jockey Club, em São Paulo nos dias 7 e 8 de abril de 2012. Foi anunciado que o primeiro Festival Lollapalooza será realizado na Europa em setembro de 2015, na capital alemã, Berlim.

LOLLA BRASIL 2017


Em sua Sexta edição no Brasil novamente o Festival apresenta um Line Up super diversificado. Assim que divulgado a escalação causou muita decepção por não incluir os aguardados artistas Radiohead e Daft Punk. Mesmo assim existem ótimas opções de shows e de bandas que raramente visitam o país. Separamos um TOP 10 com os shows imperdíveis do festival lembrando que por causa do choque de horários alguns acontecerão ao mesmo tempo. Lembrando que o Festival será transmitido ao vivo pelo Canal Multishow, Canal Bis e pela Web. Os Melhores Momentos serão exibidos na Rede Globo de madrugada. 

1. THE XX


The XX é uma banda Indie britânica do sudoeste de LondresInglaterra. Formada originalmente por Romy Madley Croft (vocais e guitarra) Oliver Sim (vocais e baixo), Jamie Smith (beats e produção) e Baria Qureshi (teclado), em 2005. A banda lançou seu terceiro álbum no inicio do ano, I See You com ótima recepção dos fãs e da crítica. A Banda toca no primeiro dia de festival no Sábado (25/03) ás 19h40.



2. TWO DOOR CINEMA CLUB


Two Door Cinema Club é uma banda norte-irlandesa de rock. Formada em 2007, a banda é composta por Sam Halliday, Alex Trimble e Kevin Baird. Tocaram no Lolla Brasil em 2013 e retornam com músicas novas do álbum mais recente Gameshow lançado ano passado. A Banda toca no segundo dia de festival no Domingo (26/03) ás 17h35.



3. THE WEEKND


The Weeknd é um cantor e produtor musical canadense de R&B e PBR&B. É conhecido pelo uso de high note e uma sonoridade bastante atmosférica em suas canções. Ano passado alcançou o auge da carreira com o ótimo álbum Starboy que trouxe a participação de Daft Punk no trabalho. O cantor toca no segundo dia de festival no Domingo (26/03) ás 18h55.



4. THE CHAINSMOKERS


The Chainsmokers é uma dupla de DJs, produtores e compositores de Nova Iorque. Composta por Andrew Taggart e Alex Pall, o duo atingiu a fama em 2014 com o hit "#Selfie". São super conhecidos pelas parcerias com grandes nomes como Coldplay. A dupla toca no primeiro dia de festival no Sábado (25/03) ás 21h45.



5. TOVE LO


Tove Lo é uma cantoracompositora e instrumentista sueca. Ela ficou mundialmente conhecida com o single 'Habits', ela também já escreveu canções para artistas como Girls AloudThe SaturdaysIcona Pop e Cher Lloyd. Recentemente lançou seu terceiro álbum Lady WoodA cantora toca no primeiro dia de festival no Sábado (25/03) ás 20h15.



6. MO


, é uma cantora e compositora dinamarquesa cujo nome significa "donzela virgem" em dinamarquês e tem chamado bastante atenção inclusive nas parcerias com artistas como Major LazerA cantora toca no segundo dia de festival no Domingo (26/03) ás 17h30.




7. THE 1975


The 1975 é uma banda inglesa de rock formada em Manchester. O grupo é formado por Matty Healy (Vocalistaguitarrista), Adam Hann (guitarrista), George Daniel (baterista, vocalista) e Ross MacDonald (baixista). São considerados uma das grandes revelações da terra da rainha. A banda toca no primeiro dia de festival no Sábado (25/03) ás 17h30.




8. GLASS ANIMALS


Glass Animals é uma banda inglesa de Indie Rock que chegou surpreendendo pelas belas melodias psicodélicas e bastante energia dos integrantes. Uma boa oportunidade de conhecer pois eles podem ser a grande surpresa do festival. A banda toca no primeiro dia de festival no Sábado (25/03) ás 15h20.




9. SILVERSUN PICKUPS


Silversun Pickups (abreviada por SSPU) é uma banda de indie-rock de Los AngelesCalifórnia, formada em 2002. Demorou mas finalmente ganharam uma chance de tocar no Brasil. A banda toca no segundo dia de festival no Domingo (26/03) ás 16h00.





10. MELANIE MARTINEZ


Melanie Martinez é uma cantora e compositora nascida nos Estados Unidos. Martinez começou a escrever canções aos 14 anos. Recentemente lançou o álbum Cry Baby e chamou bastante atenção por seu jeito irreverente. A cantora se apresente no segundo dia de festival no Domingo (26/03) ás 19h00.



PS: LEMBRANDO QUE HAVERÁ MUITOS OUTROS SHOWS LEGAIS COMO DAS VETERANAS BANDAS DURAN DURAN, METALLICA E THE STROKES. TEM OS ARTISTAS NACIONAIS MUITO BEM ESCOLHIDOS COMO SURICATO, CÉU E JALOO. QUEM CURTE MÚSICA ELETRÔNICA AINDA TEM MARTIN GARRIX, NERVO E G-EAZY.

quarta-feira, 22 de março de 2017

SÉRIE - THIS IS US - PRIMEIRA TEMPORADA


RAIO X:  A série é uma crônica da relação de um grupo de pessoas que nasceram no mesmo dia. Rebecca e Jack são um casal esperando trigêmeos em Pittsburgh. Kevin é um belo ator de televisão que está cansado de fazer papéis superficiais, Kate é uma mulher obesa que vive uma eterna luta para perder peso e Randall reencontra seu pai biológico que o abandonou quando ele era apenas um bebê recém-nascido.

MEU HYPE: FORTE


Separe o lenço e prepare-se para chorar. Série tem inicio promissor em apostar no melodrama bem feito da vida cotidiana, família e conflitos. Mostra a beleza do comum e transforma isso em um furacão de sentimentos, só derrapa em deixar decisões importantes para o futuro.

Se torna complicado quando o excesso de confiança atrapalha o andamento das coisas. Após ser renovada a série resolveu guardar acontecimentos para depois. Quando foi lançada na TV aberta americana, This is Us parecia ser mais uma trama que abordaria problemas familiares e melodramas comuns. Só que no primeiro episódio já se notava que os assuntos tratados seriam abordados no passado e no presente ao mesmo tempo interligando as histórias, mudando completamente a fórmula dos principais dramas americanos. A boa história da trama somado ao elenco afinado, destaque para Mandy Moore, Chrissy Metz e Sterling K. Brown. A série  surpreendeu com episódios emocionantes e uma narrativa interessante. Com o sucesso em audiência logo a série  foi renovada para a Segunda Temporada e mais episódios foram encomendados. Os 10 episódios iniciais se transformaram em 18 episódios na Primeira Temporada e após esse décimo episódio se percebe que a série pisa no freio e começa a segurar a trama e pouco se anda pra frente, caso semelhante acontece na temporada atual de Walking Dead, perde se muito tempo em explicar desenvolvimento e pouca evolução na história. Isso acontece para justificar novas temporadas e a continuidade do programa. O desafio é esse, conseguir manter a excelência e a emoção nos episódios pois assim como na vida começamos a ficar mais fortes quanto aos sentimentos e a superação das dificuldades se torna um desafio diário. O final da temporada decepcionou um pouco justamente por deixar fatos importantes da trama para depois e enrolar um pouquinho. Bom começo e se prepare para ouvir falar muito desta série. 

LEMBRANDO QUE A SÉRIE AINDA NÃO É EXIBIDA NO BRASIL!


quinta-feira, 16 de março de 2017

CINEMA - A BELA E A FERA (2017)


SINOPSE: Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.

HYPE: MÉDIO

Filme segue á risca longa animado de 91 da própria Disney com mais pompa e história aprofundada. Só peca na dublagem meio fora de tom e efeitos especiais exagerados.


A Disney segue com suas refilmagens dos principais longas clássicos de animação. Depois dos sucessos de Malévola, Cinderela e Mogli chega a vez de A Bela e a Fera. Uma coisa é certa, pouco arriscaram e praticamente temos o mesmo do desenho animado em Live Action e com poucas surpresas mesmo com o aprofundamento dos personagens. O mais assustador é que a versão Dublada que inclui a versão brasileira das músicas não chega nem perto da versão animada ficando muito abaixo do normal. Os personagens foram bem adaptados com um elenco na média, sendo o destaque a dupla Gaston e Lefou. Emma Watson entrega uma Bela sem o simplismo do desenho e com um ar menos romântico e mais feminista. Uma pena o personagem da fera ser totalmente digital tirando grande parte da expressão do mesmo e minimizando a atuação de Dan Stevers. O grande destaque fica com os complementos da história que ganhou uma profundidade melhor, são 45 minutos á mais que o desenho incluindo novos musicais e a história da ligação de Bela e seu pai. O filme gerou muita polêmica pelo personagem Gay Le Fou que no filme ganhou mais tempo e também um final feliz, muito longe de levantar qualquer bandeira. Um musical bonito, com lindos figurinos, fotografia e a força de personagens já conhecidos do desenho. Só faltou diminuir um pouco os efeitos especiais exagerados e carregar em emoção. Na medida para agradar os fãs.

   

CINEMA - KONG - A ILHA DA CAVEIRA


SINOPSE: Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Dois aviões, um americano e outro japonês, são abatidos em pleno combate aéreo. Os pilotos sobrevivem, chegando a uma ilha desconhecida no Pacífico Sul. Lá eles dão continuidade à batalha, sendo surpreendidos pela aparição de um macaco gigante: Kong. Em 1973, Bill Randa (John Goodman) tenta obter junto a um político norte-americano a verba necessária para bancar uma expedição à tal ilha perdida. Ele acredita que lá existam monstros, mas precisa de provas concretas. Após obter a quantia, ele coordena uma expedição que reúne militares, liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson).

HYPE: MÉDIO

Com nova roupagem pop e moderna, o filme é um bom passatempo e enaltece a figura do macaco Kong mas peca nos personagens superficiais e nas soluções fáceis sem nenhuma surpresa.

O personagem de King Kong já ganhou inúmeras adaptações e com certeza é um personagem muito querido pelo público. Diante todas essas versões já realizadas, Kong - A Ilha da Caveira tenta mesmo se passando na década de 40 atualizar a lenda do macaco gigante com ajuda da cultura pop tenta gerar interesse do público atual por mais filme da mesma história. No geral o saldo é positivo, o roteiro não esconde muito que o filme quer ser um "Blockbuster" sem compromisso, para divertir, diferente do tom do ótimo filme de Peter Jackson de 2005. O fiapo de história é suficiente para justificar a trama mas seus personagens são os clichés mais absurdos do cinema somado a interpretações estranhas e caricatas. Nem Tom Hiddleston e Brie Larson conseguem atuações medianas. Esse com certeza é o ponto fraco do filme, os personagens não são nada comoventes ou interessantes e nem nos importamos a cada baixa da trama. Outra decepção são os vilões, as criaturas que não geram nenhum potencial a trama e são descartáveis. Pelo menos o visual de Kong é satisfatório porém sem nenhuma carga de sentimentos como em outros longas. Poucos surpresas e muito longe de ser uma aventura impecável, acaba sendo um passatempo repleto de referências de outros tantos filmes do gênero e agradando que gosta de pouco conteúdo e muita ação.


quinta-feira, 9 de março de 2017

TV - HOW TO GET AWAY WITH MURDER - TERCEIRA TEMPORADA



RAIO X: A série se desenvolve ao redor da vida pessoal e profissional de Annalise Keating (Viola Davis), uma advogada de defesa criminal proeminente. Também professora de direito na Universidade de Middleton, na Filadélfia, Annalise seleciona cinco de seus melhores alunos para trabalharem com ela em seu escritório: Wes Gibbins, Connor Walsh, Michaela Pratt, Laurel Castillo e Asher Millstone. Em sua vida pessoal, Annalise vive com seu marido Sam Keating, um renomado psicólogo, mas também vive um relacionamento às escondidas com Nate Lahey, um detetive de polícia. Quando sua vida pessoal e profissional começa a entrar em colapso, Annalise e seus alunos se vêem envolvidos, involuntariamente, em uma trama de assassinatos.

TEMPORADAS ANTERIORES: 
Segunda Temporada (2015) - HYPE: FORTE

Primeira Temporada (2014) - HYPE: FORTE

MEU HYPE: MÉDIO

Terceira Temporada de HTGAWM começa intensa, perde folêgo e entre despedida de personagem principal e trama pouco interessante entrega uma temporada morna e com o desfecho pouco contundente.

A série How To Get Away With Murder que no Brasil ganhou o nome de Como Defender um Assassino é bastante conhecida pela atuação acima da média da atriz Viola Davis, ser produzida pela adorada Shonda Rimes e também pelas reviravoltas intensas na trama. Porém desde os acontecimentos das duas ótimas temporadas anteriores era evidente que ficaria complicado manter o ritmo e ao mesmo tempo implementar novidades a trama. Tudo isso em meio a carreira paralela de Viola Davis no cinema, esta que lhe rendeu seu primeiro Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel no filme Um Limite entre Nós. Como alivio, seus produtores conseguiram uma trama que começou bastante interessante mas que abriu mão de referências importantes da série devido a um fatídico incêndio que também vitimou um personagem principal da trama. Desta forma o caminho encontrando para manter os mistérios e seguir adiante nas reviravoltas deu outro tom a temporada que viveu em alguns momentos de bastante drama e ficou um pouco arrastada, coisa que não havia acontecido ainda na série. Pelo menos encerraram um ciclo da série que já estava chato e surgiram alguns pontos que podem gerar uma recuperação para a Quarta Temporada que já está confirmada para o segundo semestre deste ano. Foi por pouco, derrapou essa temporada.

LEMBRANDO QUE A SÉRIE É EXIBIDA NO BRASIL PELO CANAL SONY E TAMBÉM DISPONÍVEL EM DVD E NA NETFLIX. EXISTE UMA LENDA URBANA QUE ELA SERÁ EXIBIDA NA MADRUGADA DA GLOBO!





MÚSICA - RYAN ADAMS - PRISONER


RAIO X: Ryan Adams é um cantor e compositor americano alimentado por influências de Dead Kennedys e Sonic Youth. No entanto, após sua primeira decepção amorosa, procurou um gênero musical que poderia encarnar seus sentimentos. Já foi integrante da banda Whiskeytown e atualmente faz carreira solo.



ÁLBUNS ANTERIORES: 
1989 (2015
1984 - Ryan Adams (2014)




MEU HYPE: FORTE

Cantor explora a melancolia de seu divórcio com um álbum sério e adulto com melodias bonitas e que rementem aos dias nublados e as decepções. Gostoso de ouvir e pouco depressivo.

Lançado mês passado (Fevereiro de 2017), Prisoner novamente invoca o passado de Ryan Adams que na década de 90 iniciou sua incursão musical a partir de diversas desilusões amorosas. Muitos anos e histórias depois o cantor novamente se encontra em uma desilusão com o término de seu casamento com a também cantora Mandy Moore. Surge então a oportunidade de expressar sua melancolia e dor da vida adulta. Mesmo com uma carreira sem grande sucesso comercial, o cantor sempre buscou chamar a atenção da mídia, inclusive quando ano ano passado lançou um álbum cover de Taylor Swift (1989) gerando diversas controvérsias na época. Longe disso, ele encontra em Prisoner a oportunidade de voltar ao Pop/Rock/Folk em grande estilo com ótimas canções para todos gostos, esquecendo os desabafos adolescentes e entregando uma sensibilidade adulta ao som. Prisioner já começa intenso com "Do you Still Love Me" com uma pegada anos 80, meio Bon Jovi, melódica e deliciosa. A segunda faixa que dá nome ao álbum, Prisioner é uma baladinha super pra cima, fim de tarde. Doomsday uma das melhores músicas se encaminha ao Folk com uma gaita maravilhosa e uma grande intensidade no som. A seguinte Haunted House traz uma melancolia sem ser depressiva que serve como desabafo aos dias ruins. Shiver and Shake segue com melodia leve e sussurros. To Be Without You é um manifesto de como a vida muda nossas espectativas e tem sonoridade meio folk. Anything I Say To You Now segue como ponto alto com uma intensidade noturna e indo de encontro ao Indie Rock. A diante temos a balada Breakdown seguida do Classic Rock de Outbound Train. Perto do fim o álbum cresce novamente com a intensa Broken Anyway e seguindo pela grudenta Tightrope. O encerramento fica a cargo da iluminada We Disappear que mostra que a vida deve continuar mesmo com as decepções e temos que seguir em frente. Gostoso de ouvir, Prisoner passeia por diversos estilos e com excelente qualidade. Uma ótima surpresa.  


TOP 5 - MÚSICAS OBRIGATÓRIAS

1.Do you Still Love Me?
2.Doomsday
3.Anything I Say To You Now
4.Breakdown
5.Broken Anyway





quarta-feira, 8 de março de 2017

CINEMA - LOGAN


SINOPSE: Em 2024, os mutantes estão em declínio e as pessoas não sabem o motivo. Uma organização está transformando as crianças mutantes em assassinas e Wolverine, a pedido do Professor Xavier, precisa proteger a jovem e poderosa Laura Kinney, conhecida como X-23. Enquanto isso, o vilão Nathaniel Essex amplia seu projeto de destruição.

HYPE: FORTE

O personagem mais querido do universo X-MEN se despede de forma brilhante, violenta e triste. O filme consegue aliar todos elementos necessários para uma despedida memorável e abrir espaço ao novo.

Despedidas no cinema sempre são muito difíceis ainda mais quando são personagens que conquistaram uma enorme plateia. O personagem do Wolverine, o Logan, conseguiu uma grande visibilidade dentro da franquia X-Men nos cinemas graças a excelente interpretação do ator Hugh Jackman. Já se foram muitos anos e 8 longas, sendo dois exclusivos do personagem. Em Logan fica bem evidente que o tempo passou e nosso herói já não possui mais aquela força e disposição para lutar e enfrentar os desafios. Esses paradigmas são expostos em várias metáforas interessantes sobre passado, presente, futuro, juventude e velhice. O versátil diretor James Mangold que já dirigiu filmes de diversos gêneros consegue além de emocionar e encantar os fãs com vários "fan services", criar cenas de ação eletrizantes e bastante violentas. Mesmo com uma cronologia extensa e difícil de integrar já que várias histórias dos quadrinhos na qual o personagem se baseia se misturam com outras tramas e até com outros personagens da Marvel que possuem direitos de outro estúdio. Lembrado que o Logan e os X-Men são de direitos da Fox enquanto o Marvel Studios pertence a Disney. Desta forma muitas vezes é difícil juntar os personagens. Mas tudo isso são só detalhes pois o filme de forma criativa resolve esses conflitos de universos e deve agradar tanto quem acompanha as HQs ou que curte os filmes. Tudo isso longe dos longas solo do personagem que desagradaram muita gente. É um filme psicológico e longe da grandiosidade que muitas vezes transbordam na franquia X-Men. Além desse lado humano do Logan temos a excelente surpresa que é a menina X-23 e a participação fantástica de Xavier (Patrick Stewart). Um filme imperdível seja fã ou não de Super Heróis.

   

CINEMA - A GRANDE MURALHA


SINOPSE: Um grupo de soldados britânicos está lutando na China e se depara com o início das construções da Grande Muralha. Eles percebem que o intuito não é apenas proteger a população do inimigo mongol e que a construção esconde na verdade um grande segredo.

HYPE: MÉDIO

Com direção interessante de Zhang Yimou filme busca se diferenciar de outros Blockbusters com a cultura chinesa e o espetáculo visual. Acerta no tom da aventura e erra em ser extremamente superficial.

A integração entre mercados consumidores de cinema é uma das causas dessa parceria entre os Americanos e Chineses em A Grande Muralha já que são os maiores mercados do mundo e também aonde geram os maiores lucros. Então é evidente que se comece a criar histórias que possam de certa forma juntar os dois países em uma grande produção visando preferencialmente o lucro. A visão que poderia ser uma forma de globalizar as histórias e sair da mesmice de temas que vemos nos filmes americanos acaba se tornando algo confuso e totalmente fora da realidade e contexto. O roteiro não tem nada de novo e segue os principais clichês do gênero levando Matt Damon até a épica batalha dos chineses de forma conveniente e forçada. Mesmo se esforçando bastante com o fiapo de roteiro e personagens nada interessante e uma salada cultural, Zhang Yimou ainda se esforça e ainda assim passa longe dos excelentes Herói e O Clã das Adagas Voadoras que conseguiram ótima visibilidade mundo afora. A beleza de algumas cenas são misturadas com as criaturas em CGI esquisitas e mal produzidas e talvez o pouco tempo para desenvolver as cenas. Tudo é muito apressado. No fim das contas o fracasso do filme, que já desponta com prejuízo ao estúdio Universal e foi muito mal recebido no mercado americano, que poucas vezes recebe com entusiasmo histórias de outros países. A americanização de uma história Chinesa e as poucas surpresas do longa, em muitos momentos chegando ao alto grau de cafonice também podem ser a tal justificativa ao fracasso. Como somos meros espectadores isso não vem ao caso e o filme mesmo envolto a tudo isso é um bom passatempo para quem quer ver o mais do mesmo requentado na cultura oriental.