quinta-feira, 16 de março de 2017

CINEMA - KONG - A ILHA DA CAVEIRA


SINOPSE: Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Dois aviões, um americano e outro japonês, são abatidos em pleno combate aéreo. Os pilotos sobrevivem, chegando a uma ilha desconhecida no Pacífico Sul. Lá eles dão continuidade à batalha, sendo surpreendidos pela aparição de um macaco gigante: Kong. Em 1973, Bill Randa (John Goodman) tenta obter junto a um político norte-americano a verba necessária para bancar uma expedição à tal ilha perdida. Ele acredita que lá existam monstros, mas precisa de provas concretas. Após obter a quantia, ele coordena uma expedição que reúne militares, liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson).

HYPE: MÉDIO

Com nova roupagem pop e moderna, o filme é um bom passatempo e enaltece a figura do macaco Kong mas peca nos personagens superficiais e nas soluções fáceis sem nenhuma surpresa.

O personagem de King Kong já ganhou inúmeras adaptações e com certeza é um personagem muito querido pelo público. Diante todas essas versões já realizadas, Kong - A Ilha da Caveira tenta mesmo se passando na década de 40 atualizar a lenda do macaco gigante com ajuda da cultura pop tenta gerar interesse do público atual por mais filme da mesma história. No geral o saldo é positivo, o roteiro não esconde muito que o filme quer ser um "Blockbuster" sem compromisso, para divertir, diferente do tom do ótimo filme de Peter Jackson de 2005. O fiapo de história é suficiente para justificar a trama mas seus personagens são os clichés mais absurdos do cinema somado a interpretações estranhas e caricatas. Nem Tom Hiddleston e Brie Larson conseguem atuações medianas. Esse com certeza é o ponto fraco do filme, os personagens não são nada comoventes ou interessantes e nem nos importamos a cada baixa da trama. Outra decepção são os vilões, as criaturas que não geram nenhum potencial a trama e são descartáveis. Pelo menos o visual de Kong é satisfatório porém sem nenhuma carga de sentimentos como em outros longas. Poucos surpresas e muito longe de ser uma aventura impecável, acaba sendo um passatempo repleto de referências de outros tantos filmes do gênero e agradando que gosta de pouco conteúdo e muita ação.


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