quarta-feira, 17 de abril de 2019

CÓPIAS - DE VOLTA A VIDA (2018) "Replicas" de "Jeffrey Nachmanoff"




Hype: RUIM

"O pior filme do ano chegou, o constrangedor suspense de clonagem de Keanu Reeves é de um mal gosto terrível além de ser extremamente bagunçado, com roteiro banal, atuações medíocres e com condução previsível, chega a ser um desafio permanecer assistindo. Existem histórias que por mais absurdas que sejam possuem algo importante, coração ou a sinceridade. O thriller Cópias é tão descuidado em sua lógica que lembra inclusive produções que usaram o "fantástico" como argumento e angariou fãs como o clássico A Noiva de Re-Animator, mesmo com trama absurda, o Filme B de terror era honesto no que propõe, diferente de Cópias que se leva a sério e os personagens são plásticos, frios e sem qualquer sinergia a história contada. O filme é uma colagem de idéias estranhas e clichês do gênero onde sua premissa não tem sinergia com o confuso roteiro, sem consciência da história que reproduz e o quão desqualificada se torna. O constrangimento é visível no rosto de todo o elenco e Keanu Reeves traz uma das piores performance de sua carreira. Na trama, William Foster (Keanu Reeves) é o principal neurocientista na instalação de pesquisa Bionyne de Porto Rico, onde ele está inventando uma maneira de baixar um cérebro humano em um corpo de robô sintético. Há razões para otimismo quando o assistente de William interpretado por Thomas Middleditch traz um novo sujeito para teste, tudo fica descontrolado depois do corpo do andróide rejeitar violentamente a consciência do homem morto. A problemática surge quando William sofre um acidente de carro para durante uma tempestade repentina, matando sua esposa (Alice Eve) e seus três filhos. Ele usa seu experimento científico para salvar sua família. Não espere nenhuma lógica, “Replicas” ou "Cópias" no título nacional não se enquadra nem como Filme B, é um universo particular onde as coisas mais absurdas a serem pensadas são colocadas em prática. O roteiro usa soluções fáceis para resolver tudo, inclusive a morte. As reviravoltas desesperadas são de uma falta de sutileza tão grande que pela sinopse imagina-se que William vai enviar sua família para um grupo de corpos de robôs como parte de uma tentativa desesperada de usar sua tragédia em um experimento, mas no mundo de Cópias o que o personagem faz com a ajuda de seu fiel e frágil assistente é clonar clandestinamente os membros de sua família a partir do zero, injetando-lhes as lembranças e experiências que tiveram na noite do acidente. Daí em diante a história segue um rumo nada definido de Thriller e Suspense com um argumento boçal. Qualquer narrativa coerente desmorona quando a família de William retorna dos mortos, o filme transita por gêneros conflitantes nunca atingindo o mínimo para se tornar assistível. A narrativa mistura suspense psicológico, espionagem corporativa e sci-fi. Quando tudo começa a fluir desesperadamente muda o tom com simples objetivo de desviar a atenção do expectador de suas idéias malucas até o clímax final conseguir superar o nível bizarro de loucura desse roteirista. Fica até difícil explicar e entender como um filme desse ganhou aval de finalização e a direção de Jeffrey Nachmanoff, experiente na TV não obtém sucesso na direção. O filme certamente estará perto do clássico pior filme de todos os tempos "The Room" como uma obra com todos os erros possíveis para proporcionar a pior experiência da sua vida como expectador. Podiam ter evitado esse mico. O resultado é um filme sem pé nem cabeça. Assista por sua conta e risco. FUJA!" 


O filme estréia nos cinemas nesta Quinta-feira dia 17/04  pela Paris Filmes!

Filme visto na Cabine de Imprensa realizada em Brasília!

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