quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

STAR WARS - A ASCENSÃO SKYWALKER (2019) "Star Wars: The Rise of Skywalker" de "J. J. Abrams"


Em trama juvenil e despojada, final da terceira trilogia de Star Wars, primeira em posse da Disney, demostra maturidade para fechar um ciclo escorado nos clássicos e apresentando ao espectador uma trama simplista e divertida.

A nova era do universo Star Wars se despede de sua primeira trilogia com propósito de reacender a chama da saga para um novo público e abastecer os fãs com diversas referências. Ao expressar qualquer opinião sobre esse novo filme da franquia, os mais românticos vão enaltecer essa renovação que possui intensas referências ao passado e introduz Star Wars a uma nova geração com bastante conexão a outros produtos da saga como desenhos, seriados e games. Outros vão detonar a modernização da saga pelo simples prazer de louvar os clássicos do passado na ciência que eles também não são perfeitos mas continuam memoráveis e inesquecíveis. O que mais fica evidente nesse novo filme é o meio termo, as jornadas de Rey e Luke são parecidas, mesmo sem empolgar como deveria, cumpre bem o objetivo de restabelecer a milionária franquia a um público geek e nerd sedento por conteúdo e em busca de diversão. A personagem Daisy começa sua história apenas como uma jovem solitária, sem muita perspectiva de futuro em um planeta árido para no fim dominar a Força e se tornar um símbolo de resistência contra o autoritarismo das galáxias. Talvez esse seria o resumo mais simples dessa nova saga, longe de ser memorável mais extremamente lucrativa ao estúdio e divertido para o público menos exigente.  Na trama, com o retorno do Imperador Palpatine, todos voltam a temer seu poder e, com isso, a Resistência toma a frente da batalha que ditará os rumos da galáxia. Treinando para ser uma completa Jedi, Rey (Daisy Ridley) ainda se encontra em conflito com seu passado e futuro, mas teme pelas respostas que pode conseguir a partir de sua complexa ligação com Kylo Ren (Adam Driver), que também se encontra em conflito pela Força. O argumento é interessante, inclusive pelo simbolismo com a depressão que vive a humanidade nessa virada de séceulo, há pouca esperança em um mundo melhor diante a tantos acontecimentos e pensamentos que atrasam a evolução, se é que existe uma. Essa jornada é de seguir em frente os ideais colhidos lá na primeira trilogia Star Wars. Esse ciclo iniciado com O Despertar da Força, que foi uma introdução satisfatória além de conseguir incorporar novos persongens ao universo intergalático, teve Os Últimos Jedi, um filme muito bem amarrado e visualmente bonito e este A Ascensão Skywalker, fechando a trilogia com uma produção caprichada, personagens carismáticos,  sem o esforço a ir além do que se espera. Falta frescor, impacto e elementos originais que dê vida própria ao filme sem precisar sugar ao extremo a franquia. Sem brilho, o filme é apenas um entretenimento de suporte para que a Disney explore a saga ao extremo.  PIPOCA.


O filme está em cartaz nos cinemas pela Disney Pictures.

Hype: BOM - Nota: 7,0

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