quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

FROZEN 2 (2019) de “Jennifer Lee" e "Chris Buck"


Continuação consegue ser eficaz mesmo sem grande ousadia. Visualmente perfeito e com números musicais que são um espetáculo, repete tudo que deu certo no primeiro filme.
O sucesso sem precedentes do primeiro longa animado de 2013, Frozen - Uma Aventura Congelante inspirado no conto de fadas “A Rainha da Neve” de Hans Christian Andersen praticamente obrigou a Disney a realizar sua sequência, que na verdade evoca o passado das personagens principais. Três anos depois dos eventos do primeiro filme, a rainha Elsa, sua irmã Anna, Kristoff e Olaf e a rena Sven embarcam em uma nova jornada nas profundezas da floresta, além de sua terra natal, Arendelle, para descobrir a verdade sobre um antigo mistério de seu reino. Grande parte do sucesso de Frozen se encontra pela sua musicalidade, muitos acontecimentos surgem por meio das músicas e foi assim que a canção “Let it Go” interpretada por Idina Menzel ou em sua versão traduzida, “Livre Estou” por Taryn Szpilman, se tornou um fenômeno sem prazo de validade. Frozen 2 não possui uma canção como “Let it Go” mas não deixa a desejar ao apresentar canções mais maduras incluindo a principal canção do longa “Minha Intuição, no original “Into the Unknown, interpretada por Panic! At the Disco. É uma canção que funciona tanto como cena do filme quanto fora dele mas longe de alcançar o mesmo fenômeno. É importante ressaltar que os números musicais são atrativos. O mais interessante é observar que mesmo redondinho em sua concepção, o primeiro Frozen deixou espaço para um complemento e isso é bem explorado pela continuação que praticamente deixa tudo encaixado sem atrapalhar o original. Na trama, de volta à infância de Elsa e Anna, as duas garotas descobrem uma história do pai, quando ainda era príncipe de Arendelle. Ele conta às meninas a história de uma visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento inesperado teria provocado a separação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará Elsa a compreender a origem de seus poderes. Com uma história encantadora sobre entender o seu lugar no mundo, sua origem e a aceitação das diferenças, todas essas mensagens ganham força nessa continuação. Os traços da animação são muito bonitos, inclusive é recomendado ver o desenho no cinema e na maior tela possível para pegar cada detalhe vibrante de um trabalho primoroso. Independente se é necessário ou não explorar um produto de sucesso como Frozen, a história continua capaz de encantar gente de todas as idades rindo e chorando com os momentos que se desenham na tela. O roteiro de Jennifer Lee, que retorna ao posto de diretora ao lado de Chris Buck, repete a parceria de sucesso do antecessor, se apoiando e se conectando com o original. O filme infelizmente só chega ao Brasil em Janeiro, em pleno verão, perdendo toda a força que o desenho possui nessa época do ano com o Natal, um erro que ofusca um pouco a força da história. AINDA CONGELANTE.
Obs: O Longa animado possui uma divertida Cena Pós-Créditos.

O filme estreia nos Cinemas em 02 de Janeiro de 2020 com distribuição pela Disney Pictures!


O Meu Hype assistiu ao filme em sua exibição em Sessão de Imprensa.

Hype: BOM – Nota do Crítico: 7,5

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