terça-feira, 4 de junho de 2019

ROCKETMAN (2019) de “Dexter Fletcher”


 Rocketman pega carona no sucesso de filmes musicais da melhor maneira possível e consegue êxito tanto na parte musical como biográfica. 

A superprodução que custou mais de 40 milhões de dólares traz nas canções de Elton John muito mais que seu processo criativo ou do homem por trás das músicas, o expectador embarca em uma viagem na imaginação do cantor e flutua em como os traços de sua personalidade inspiraram o cantor. O drama vivido por ele incluem dúvidas quanto a sua sexualidade, sua personalidade reprimida, problemas com a família, vício em drogas além do efeito corrosivo de ser uma celebridade, parte da história do filme é a superação desses obstáculos em sua vida. A exuberante homenagem do diretor Dexter Fletcher (Que produziu Bohemian Rhapsody) é em sua maioria uma embarcação colorida para as 20 canções de maiores sucessos de "John" construídas em torno de momentos-chave de sua vida, apresentando o modelo de um musical da Broadway em uma elaborada combinação de conflito melodramáticos e números exuberantes com grande chance de agradar seus fãs. A trama traça uma biografia musical de Elton John em uma fantasia épica sobre a incrível história da carreira do cantor além de mostrar a fantástica jornada de transformação do tímido garoto e pianista prodígio Reginald Dwight no superstar internacional Elton John, uma das figuras mais icônicas da Cultura Pop. O filme é delicioso do início ao fim com uma atuação fiel e empolgante de Taron Egerton no papel do cantor, o elenco ainda conta com Jamie Bell, interpretando o compositor parceiro de longa data de Elton, "Bernie Taupin". Richard Madden, como o primeiro empresário, "John Reid" e Bryce Dallas Howard, como a mãe do cantor. O grande mérito da produção é usar as músicas como uma autobiografia. São cenas simples porém eficazes onde “Egerton” brilha emYour Song” entregando uma imitação digna e exuberanteEm Crocodile Rock” no "Troubadour" com uma multidão que inclui membros do Beach Boys. Mais tarde, ele perambula em uma festa cantando “Tiny Dancer” enquanto olha para a câmera, se joga em uma piscina e canta a música-título sob as ondas. Vistos como sequências discretas, elas ilustram as qualidades vibrantes da música. Sua cena de sexo apaixonado ganha a letra de "Take Me to the Pilot" e uma melancolia escondida. O filme termina com o ensolarado com “I'm Still Standing”, mais uma vez permitindo que a letra conte a história. O filme fornece espaço suficiente para permitir que a arte de John fale por si mesma e no fim encontrar um pouco de paz e relevância no meio musical. EMPOLGANTE.


O filme está em cartaz nos cinemas pela “Paramount Pictures

Hype: ÓTIMO

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