quarta-feira, 24 de maio de 2017

CINEMA - REI ARTHUR - A LENDA DA ESPADA


SINOPSE:  Arthur (Charlie Hunnam) é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur. Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern (Jude Law) que destruiu sua família.

HYPE: FRACO


Diretor Guy Ritchie erra a mão novamente e transforma o Rei Arthur em um super herói rodeado de clichés em trama previsível. Visual impressiona mas o exagero em quase tudo causa incômodo.       



O padrão Guy Ritchie de contar histórias tem seus altos e baixos. Filmes como Snatch: Porcos e Diamantes e Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes certamente ditaram o rumo da carreira do diretor e todos os outros filmes acabaram sendo influenciados ou comparados pelo seu jeito de contar histórias. Talvez o melhor equilíbrio em sua carreira tenha sido no mediano Sherlock Holmes. Em Rei Arthur - A Lenda da Espada essa formula "Cool" do diretor se mostra datada e enjoativa, no inicio do longa ao contar a trajetória do Rei Arthur até virar adulto ela funciona e depois apegado nos clichés mais básicos desse tipo de história (Traição na família, rei tirano e mau, de pobre a herói e muitos outros) o mais difícil e ter paciência de uma trama tão previsível. O visual somado aos efeitos em 3D talvez sejam os únicos atrativos além da edição ágil e trilha sonora que acompanha muito bem as cenas de ação. Por falar nisso, quando vão entender que cenas de ação precisam muito mais que efeitos grandiosos e poluição visual, precisa fazer sentido, coisa que em Rei Arthur em muitos momentos estão destoados do real propósito da história, essa que por sinal acaba sendo vazia a ponto de ser esquecida como praticamente todas as outras adaptações de Rei Arthur já realizadas, afinal, para quê ficar requentando histórias ano após ano e só mudando o jeito de contar. Não vejo muito sentido. Talvez funcionaria como jogo do Playstation mas como filme passa longe de ser bom.


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