"Segundo acerto da DC neste ano mostra que
os heróis tem papel fundamental na mensagem de empatia e paz ainda que a
produção não seja excelente em todos aspectos"
O ano de 2020 foi marcado pela maior crise que o cinema já enfrentou aliado também a facilidade do consumo de filmes via streaming. A DC já havia montado um calendário robusto de lançamentos para os próximos anos que novamente foi modificado e sem previsão de retorno financeiro. Diversos outros Blockbusters foram adiados e chega a ser corajoso da Warner entregar o aguardado novo filme da heroína direto para seu streaming e com provável arrecadação tímida no cinema, longe dos mais de 800 milhões dólares arrecadados pelo primeiro filme. Entre os êxitos e fracassos da DC nessa nova fase, Mulher Maravilha, lançado em 2017 teve bastante sucesso comercial, sendo o primeiro Blockbuster de heróis liderado por uma mulher a chegar tão longe, foi o gás que a empresa precisava para seguir seu próprio caminho, se afastando da linha de produção já repetitiva da concorrência e buscando seu estilo próprio como referencial.
Neste novo capítulo da história da Mulher- Maravilha, Diana Prince vive à vontade entre os mortais na vibrante e elegante década de 1980 — uma era de excessos impulsionada pelo desejo de consumo de tudo e mais um pouco. Com o domínio de todos os seus poderes, Diana tem uma vida discreta como curadora de antiguidades, preferindo deixar seus feitos heroicos no anonimato. Mas agora ela vai precisar se revelar e reunir toda sua sabedoria, força e coragem para salvar a humanidade de si mesma, do mal que criou e pode destruir a todos. O filme também tem em seu elenco Chris Pine como Steve Trevor, Kristen Wiig como Mulher-Leopardo, Pedro Pascal como Max Lord, Robin Wright como Antíope, e Connie Nielsen como Hipólita. O destino do mundo está mais uma vez em jogo, e apenas a Mulher-Maravilha pode salvá-lo.
Analisando todos aspectos fica evidente que há mais acertos que defeitos, além de mostrar o quanto a DC aprendeu com seus fracassos, Mulher Maravilha 1984 é um filme leve que tem o objetivo principal de entretenimento e mensagens de heroísmo, a história não está inserida em uma cronologia com outros heróis e nem se conecta em um universo maior, dando liberdade a Patty Jenkins para aproveitar cada momento da obra com inicio, meio e fim sem pontas soltas. Muito melhor filmado que o anterior, bons efeitos especiais, trilha sonora do mestre Hans Zimmer, bons vilões e só escorrega um pouco no excesso de tempo, não há edição no filme e tudo demora bastante para acontecer, sendo perceptível a falta de ritmo e as vezes se torna um pouco cansativo em suas 2h30 de filme. São alguns detalhes negativos que atrapalham o filme mas sua missão de produzir entretenimento tem sucesso, tem coração e acende uma faísca de esperança nesses tempos difíceis. GIRL POWER TURBINADO.
O filme está em cartaz nos cinemas que voltaram
a funcionar. (Lembrando que estamos em Isolamento Social, siga todas orientações de
segurança!)
O Meu Hype assistiu ao filme a convite da Warner Bros em sua Cabine de Imprensa realizada em Brasília.
O Meu Hype assistiu ao filme a convite da Warner Bros em sua Cabine de Imprensa realizada em Brasília.
Hype: Muito Bom - Nota: 7,5
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