sexta-feira, 23 de outubro de 2020

COMO CÃES E GATOS 3 - PELUDOS UNIDOS (2020) - "Cats & Dogs 3 - Paws Unite!" de "Sean McNamara"

 

"De surpresa, continuação de "Como Cães e Gatos" é lançada com poqucos atrativos, é bobo até para as crianças"  


   Já se passaram quase 20 anos quando a produção original "Como Cães e Gatos" (2001) foi um sucesso inesperado e tinha na bagagem um elenco interessante de vozes composto por estrelas como Jeff Goldblum, Elizabeth Perkins, Tobey Maguire, Susan Sarandon e Charlton Heston. Uma sequência era claramente inevitável e chegou em 2010, por meio de "Como Cães e Gatos 2: A Vingança de Kitty Galore", com um elenco diferente de vozes que envolvia nomes como Neil Patrick Harris, Christina Applegate, Bette Midler, Nick Nolte e Roger Moore. O interesse do público na história já foi bem menor esfriando uma possível continuidade na franquia que sumiu do mapa. Esta sequência, lançada diretamente em On-Line nos EUA chega nos cinemas brasileiros quase dez anos depois do último filme e espera ser vagamente relevante sem muito esforço, sem nomes grandes na dublagem e sem efeitos especiais grandiosos. (As cenas dos animais dirigindo um veículo são de um mal gosto enorme!). Resumindo, sobra muito pouco para gerar interessante na produção, talvez o amor das crianças por animais de estimação que se traduzirá em uma distração sem muito apego, o filme tem cara daquelas continuações feitas diretamente para TV que são esquecíveis. 


    Na trama, vivendo em um prédio de apartamentos em Seattle estão Roger (Max Greenfield) o cachorro e Gwen (Melissa Rauch) o gato. Sem o conhecimento de seus respectivos donos humanos, o par improvável trabalha junto como agentes secretos, embora na qualidade de analista. Com uma trégua entre as espécies há algum tempo, há uma harmonia entre os animais de estimação favoritos dos humanos. Isso logo é interrompido, no entanto, quando seu QG é hackeado, e eles recebem uma mensagem de alguém que afirma ser um supervilão, Pablo (George Lopez), cujo objetivo é tornar as duas espécies inimigas novamente. O vilão em questão tem a tecnologia para apoiar suas afirmações, já que seu gênio da tecnologia de répteis criou uma frequência, que pode ser enviada por satélite, que mais uma vez fará cães e gatos lutarem um contra o outro. Sem acesso a ajuda externa, Roger e Gwen rapidamente têm que assumir as posições de agente de campo na tentativa de parar Pablo, uma ave com planos diabólicos.


     Apesar da franquia trazer uma boa parcela de fofura de animais de estimação, o estúdio claramente não tinha o mesmo tipo de fé nesta sequência e investiu muito pouco. O talento envolvido nas vozes dos animais perdeu um pouco do seu brilho, sem qualquer atrativo adicional, uma fórmula que há anos se consolidou em chamar nomes renomados para a dublagem do original. A versão brasileira tem um bom trabalho e consegue se sair melhor. O roteiro é pobre e não tem qualquer conexão com os títulos anteriores, a história se movimenta de forma banal e preguiçosa além da economia até nos cenários. Depois, há um enredo secundário clichê de um relacionamento entre os dois jovens proprietários dos animais, um desperdício de tempo. Com um orçamento claramente menor que os outros filmes da franquia, o elenco humano também é formado por desconhecidos e não se destaca. Só podemos esperar que os animais envolvidos tenham recebido mais do que o elenco humano, já que são eles que fizeram todo o trabalho o duro. O isolamento social necessita de filmes leves e comédias para aliviar o cenário atual e também distrair as famílias. Uma pena não terem se esforçando para entregar algo melhor. FRACO.


O filme está em cartaz nos cinemas que voltaram a funcionar. (Lembrando que estamos em Isolamento Social, siga todas orientações de segurança!)

O Meu Hype conferiu o filme na Cabine de Impresa realizada em Brasília!

Hype: RUIM  - Nota: 3,0



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