quinta-feira, 12 de setembro de 2019

ABIGAIL E A CIDADE PROIBIDA de "Aleksandr Boguslavskiy"



Aventura cheia de fantasia steampunk russa é uma colagem de várias produções do gênero sem novidade.
O cinema pipoca Russo tem despertado a curiosidade devido ao número de produções que buscam se aproximar ou mesmo copiar o cinema Hollywoodiano, mas as investidas não conseguem êxito em produções confusas e que entregam ao público algo ainda muito genérico e longe de pelo menos apresentar um bom entretenimento. Produções como "Os Guardiões”, “A Noiva” e “A Sereia: Lago dos Mortos” conseguiram distribuição no Brasil mas passam longe de serem unanimidade. É bom lembrar de uma produção russa que ainda conseguiu êxito lá em meados de 2005, era a trilogia iniciada em Guardiões da Noite (The NightWatch ou no original Nochnoy Bazar) que despontava como uma aventura de ação alternativa. Era observado um certo potencial em fazer das produções do país algo pop e acessível ao resto do mundo. Mesmo após vários anos não houve qualquer evolução e o que se consegue enxergar são filmes sem identidade em sua concepção, esse Abigail e a Cidade Proibida mostra essa linhagem russa, fria e confrontando com um roteiro pouco elaborado e as vezes meio cópia de outras obras populares, a trama pouco inspiradora de Abigail lembra inclusive Harry Potter. O pior defeito da produção é não ser divertida e muito menos carismática. Na trama uma cidade teve suas fronteiras fechadas após uma epidemia tomar conta de grande parte do local. Lá, vive uma jovem chamada Abigail (Tinatin Dalakishvili), que, ainda criança, teve seu pai levado da cidade onde moravam por ter sido afetado por essa doença misteriosa. Mais velha, Abigail decide quebrar as regras e passar por cima das autoridades da região para ir à procura de seu pai. Nessa jornada, ela descobre que ela e a cidade têm poderes mágicos. No geral, a narrativa não se conecta com o público. O progresso da história é bem confuso e meio difícil de acompanhar, alguns expectadores vão se incomodar com a falta de comprometimento da produção que perde o foco em tudo que é apresentado com diversos ruídos que atrapalham a clareza da história. O ponto alto ainda fica com os efeitos visuais que mesmo problemáticos não chegam a incomodar como a total falta de carisma dos personagens e o discurso tão descartável e esquecível . FRIO E BOBO.


O filme está em cartaz nos cinemas pela PLAYARTE PICTURES.

Hype: REGULAR - Nota: 4,0

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