quinta-feira, 28 de março de 2019

THE DIRT - CONFISSÕES DO MÖTLEY CRÜE (2019) de Jeff Tremaine


Hype: REGULAR


"Biografia da Netflix tenta montar a história da banda Mötley Crüe em filme que usa praticamente a mesma logística de qualquer filme que tenta vender uma banda a qualquer público, isso talvez seja o pior que se pode fazer a um artista de atitude como uma banda conhecida pelas insanidades. O filme não consegue ser efetivo e vira uma novela que busca romantizar toda rebeldia do rock sem qualquer essência, propósito ou mesmo homenagear o artista que é o foco do longa. O pseudo documentário parece usar o Mötley Crüe apenas para contar uma fraca história de trajetória de uma banda sem nenhum cuidado em ser antes de tudo, um filme fiel para os fãs. Um defeito grave é ditar regra do que é bom ou ruim estabelecendo limites do que pode ou não ser facilmente assimilado ou aceito pelo público. A verdade é que a Cultura Pop atual tenta resgatar atos musicais do século 20 para compor material para essa geração "gourmet" de artistas sem nenhum "defeito" porém se perde em uma representação equivocada, clichê e meio cafona de uma banda excêntrica de drogados e viciados em sexo. Um exemplo foi justamente o que fizeram com o Queen e o Freddie Mercury em Bohemian Raphasody, que ainda conseguiu extrair algum material interessante, esse filme da Netflix é tao preguiçoso que talvez nem o fã mais alucinado vai se contentar. The Dirt narra a ascensão, queda e ressurreição da banda formado pelos rapazes inconsequentes Nikki Sixx (Douglas Booth), Vince Neil (Daniel Webber), Mick Mars (Iwan Rheon) e Tommy Lee (Machine Gun Kelly), eles narram com seus pontos de vista os acontecimentos de suas vidas. O filme poderia ser sobre qualquer outra banda abusando de todo comportamento rebelde. A década de 1980: A pior década da história humana ” como é dito no começo do filme biográfico, tenta parecer que os anos 80 é uma festa com uma atitude "demoníaca" que permite que a história resuma as partes difíceis em uma abordagem genérica que transforma em pesadelo os excessos dos integrantes. O elenco é carismático e tem alguns momentos que se destacam, logo no começo em coloca o expectador no meio de uma orgia visceral, há também uma interessante "tour" em um dia na pele de Tommy Lee ou mesmo acompanhando Ozzy Osbourne (Tony Cavalero) cheirando formigas e lambendo sua própria urina em um hotel. A única graça do filme é essa energia anárquica que o diretor Jeff Tremaine transforma depois em idiotices sem dar o foco em criar substância a essas atitudes e se perdendo completamente na segunda metade do longa. A reflexão de um tempo diferente é um retrato que poderia gerar uma boa discussão sobre a misoginia, drogas ou mesmo do sexo inconsequente. A história é adaptada de “The Dirt: Confessions of Most Notorious Rock Band” de Neil Strauss - que foi co-autoria de toda a banda - e tudo termina com as famosas desculpas para justificar excessos, o momento "rehab" e a turnê de despedida. Um filme de Rock que termina caricato para uma banda pesada em todos aspectos. O ROCK RESPIRA COM AJUDA DE APARELHOS SE DEPENDER DA NETFLIX!"




 A produção está disponível na Netflix

#HypeREGULAR👌 #MeuHype #Biografia

Nenhum comentário:

Postar um comentário