quinta-feira, 28 de março de 2019

GLORIA BELL (2018) de "Sebastian Lelio"


 Hype: ÓTIMO


"Julianne Moore é o foco central de remake fiel e vibrante do premiado filme chileno de 2013 realizado pelo mesmo diretor Sebastian Lelio. A história repete o original, quase quadro a quadro mas com uma construção que enaltece a obra adaptada e com bons elementos que tiram todo questionamento de ameaça ao impacto do longa original. Os americanos já possuem essa tradição de refilmar filmes estrangeiros que obteram êxito mais raramente convidando o mesmo diretor para tal função. Isso fez uma grande diferença nas escolhas e no tom do longa. O maior atrativo é Moore que transforma “Gloria Bell” em uma nova experiência sem desmerecer o trabalho da atriz chilena "Paulina Garcia" e sua aclamada atuação no original, "Glória", onde interpretou uma divorciada de 58 anos que, em sua maioria, aproveita a vida, combinando passeios noturnos com um trabalho estável e um momento familiar aconchegante, até que um romance equivocado perturba esse equilíbrio. Mais uma vez, a história é contada com Gloria ritmando em uma pista de dança e aproveitando da melhor forma possível sua maturidade em um ritmo confortável como mulher independente. A história exalta momentos da vida de Gloria, desde seus cuidados pessoais á relações interpessoais que formam seu cotidiano, seu equilíbrio e também sua rotina. São camadas de personalidade e momentos que fazem de "Glória Bell" uma história positivista. Um dos maiores destaques nessa versão é uma playlist atualizada com clássicos da música disco e pop que estabelecem uma identidade própria na trama. O elenco coadjuvante traz a filha hippie de Glória (Caren Pistorius), seu filho (Michael Cera), que recentemente se tornou pai e Arnold (John Turturro, substituindo o original Sergio Hernandez), um sedutor divorciado que ela conhece em um bar e se envolve. Essa relação emocional desequilibra sua zona de conforto. Como no original a maior parte do seu apelo gira em torno de um punhado de sequências absorventes e contemplativas dando corpo as vivências da personagem. Lelio e sua diretora de fotografia Natasha Braier ("O Demônio de Neon") fazem um trabalho visualmente atrativo, com tom em Neon e maravilhas visuais quase como uma fantasia dos tempos atuais. O filme é uma jornada envolvente que conta com um desempenho emocional efetivo e gratificante. IMPERDÍVEL! 




O filme entra em cartaz nos Cinemas hoje (28/03) pela Sony Pictures


Filme visto na Cabine de Imprensa oficial do filme em Brasília! 

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