terça-feira, 4 de abril de 2017

TV - THE WALKING DEAD - SÉTIMA TEMPORADA


RAIO X:  The Walking Dead conta a história de um pequeno grupo de sobreviventes de um apocalipse de zumbis, ou "walkers", como os personagens os denominam. A maior parte da história se passa nos arredores de Atlanta e, em seguida, em torno da região rural do norte da Geórgia. Os sobreviventes são vistos em busca de refúgio e de um local seguro, longe das hordas de mortos-vivos, que devoram pessoas e que cuja mordida é infecciosa para os seres humanos. Os sobreviventes tem conhecimentos limitados sobre o que realmente está acontecendo no mundo. O enredo da série é voltado principalmente para os dilemas que o grupo enfrenta, como a luta para manterem-se vivos, os sentimentos confusos e os desafios do dia-a-dia em um mundo hostil e praticamente dominado por mortos-vivos. O grupo é liderado por Rick Grimes, que ocupava o posto de vice-xerife de uma pequena cidade antes do surto de zumbis. Juntos precisam adquirir novos meios apropriados de convívio social agora que as estruturas da sociedade entraram em colapso e a realidade se tornou atípica.

SÉTIMA TEMPORADA - 
MEU HYPE: FRACO

"SEM SPOILERS"
Com inicio eletrizante, série enche linguiça e cria falsas expectativas que não levam a lugar nenhum. Temporada monótona com episódios sonolentos e foco em coadjuvantes chatos, desperdiça oportunidades e termina sem nenhum atrativo mesmo com um bom episódio final.
 

Já faz um bom tempo que os zumbis viraram coadjuvantes em The Walking Dead. Desde então as ameaças se tornaram humanas e de conflitos de interesses. Mesmo com uma Sexta Temporada um pouco abaixo do habitual e com vários clímax que enganaram os espectadores, o final da temporada foi eletrizante e culminou na chegada do novo vilão da série, Negan (Jeffrey Dean Morgan) em atuação inspirada com o temido bastão Lucille. A Sétima Temporada começa com o grande embate do grupo de Rick com o grupo de Negan culminando em novas despedidas de personagens da série. O público acabou se acostumando com os momentos impactantes da série, assim como as reviravoltas e sub-tramas que crescem e ás vezes fogem do controle. Após o acontecimento inicial chocante, a Sétima Temporada começou a desenvolver o relacionamento desses grupos e como as perdas somadas as consequências da submissão ao grupo dominante de Negan gerariam conflitos que conforme os episódios se passavam poderiam se culminar em uma grande guerra por território. Outros sobreviventes surgiram e novas questões foram iniciadas com destaque ao surgimento do interessante personagem de Ezekiel e sua tigresa que rouba a cena no último episódio da temporada. Diferente de Game of Thrones, que assim como TWD é um fenômeno global de audiência e fãs e que elimina personagens com mesma intensidade que acrescenta , desenvolve milhares de núcleos e agiliza a trama mesmo quando nem precisa, The Walking Dead engatou a marcha lenta e escolheu o caminho mais longo para explicar suas tramas e desenvolver os personagens. O embate final conseguiu minimizar o quanto foi entediante essa temporada e como o próprio público começou a se importar menos pela trama. O cenário é preocupante para a Oitava Temporada e a tal guerra anunciada está longe de acontecer e ao caminhar da carruagem até lá só os mais fortes terão paciência de acompanhar a novela de zumbis que se tornou The Walking Dead no já sonolento domingo á noite.


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