sábado, 18 de fevereiro de 2017

CINEMA - A CURA


SINOPSE: Um jovem e ambicioso executivo (Dane DeHaan) é enviado para os Alpes Suíços com a missão de trazer de volta o CEO da empresa, em tratamento em um 'Centro de Cura'. Após sofrer um acidente automobilístico, no entanto, o rapaz acaba internado na mesma instituição, cujo corpo médico promete purificar os pacientes por meio de uma água milagrosa – e que se localiza em um lugar de passado misterioso. Incapacitado de retornar para casa, o personagem passa a duvidar da própria sanidade, ao mesmo tempo em que desconfia da motivação do doutor responsável pelo “spa”.

HYPE: FRACO

Projeto interessante do diretor Gore Verbinski se perde em uma salada de referências e decepciona mesmo sendo bem executado.

É decepcionante quando percebemos uma boa ideia ser desperdiçada. Desde os trailers já se percebia que A Cura era um projeto que poderia surpreender seja pela estética ou até mesmo pelo diretor Gore Verbinski voltar ao genero que o consagrou anos atrás com o Chamado, remake do original japonês. Talvez pela complexidade dos elementos escolhidos pelo diretor, o longa possui mais de 2 horas de duração e se arrasta em momentos de mistério sobre os acontecimentos, suspense leve e muito tempo querendo explicar o que acontece na história. Em certo momento o didatismo do filme incomoda e se arrasta em cenas desnecessárias. A trama vira uma mistura de  A Ilha do Medo com A Colina Escarlate e em alguns momentos tenta usar a psicologia e a simbologia para justificar a trama. O Diretor até tentou usar um pouco de Kubrick em cenas visualmente interessantes mas talvez por imposição do estúdio todas as viradas de trama são óbvias e a necessidade de surpreender o espectador seja a grande falha do filme pois tudo que está ali já foi visto em outros filmes sem novidade nenhuma. O que poderia ser espetacular não funciona com todas as decisões tomadas em tela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário