segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

CINEMA - LOVING


SINOPSE: Richard (Joel Edgerton) e Mildred Loving (Ruth Negga), um casal interracial, são presos em junho de 1958 por terem se casado. Jogados na prisão e exilados do estado onde viviam, eles lutam pelo matrimônio e pelo direito de voltar para casa como uma família.

HYPE: FRACO

Filme comovente se sustenta em atuação acima da média de Ruth Negga mas não sai do lugar comum e esbanja todos os clichés dramáticos possíveis.

Existe filmes que só de ler a sinopse já se tornam previsíveis e isso é péssimo pois para sustentar uma história no cinema precisa de muito mais que um bom roteiro. A premissa de Loving é interessante e bastante atual, baseada em fatos reais, com o dedo na ferida que continua ganhando muitas obras no cinema, a questão racial. A grande falha é uma história tão dramática não ser cativante o suficiente para elevar o tom mesmo com tantos bons argumentos, o filme não surpreende, não traz nada de novo e pouco se diferencia de tantas outras histórias contadas sobre preconceito. Um pouco arrastado, o único atrativo acaba sendo esse embate sobre o fato de duas pessoas de cores diferentes se amarem e não conseguirem ficar juntos, contada meio fora dos padrões. O grande destaque são as atuações, além de Ruth Negga indicada ao Oscar 2017 na categoria Melhor Atriz, Joel Edgerton também se sai bem. Talvez pela decisão de abordagem mais subentendida o filme se torna uma espécie de novela com todos elementos narrativos desinteressantes e desperdiçando o que poderia ser um filme bonito por tudo que o envolve.


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