segunda-feira, 30 de março de 2020

BRAHMS - BONECO DO MAL 2 (2020) "The Boy 2" de "William Brent Bell"



Continuação do pequeno sucesso independente "The Boy" segue cartilha do terror moderno com pouca criatividade.

A sequência de Boneco do Mal se mostra frágil por não aproveitar os pontos positivos que foram destaque em seu primeiro filme, onde o mistério e o suspense são bem desenvolvidos para esconder as várias falhas no roteiro e o baixo orçamento. A produção de 2016 ainda que problemática conseguiu despertar um certo interesse em mais um filme sobre um boneco amaldiçoado, sub-gênero do terror já bem explorado em Hollywood, principalmente por grandes personagens como Chucky, estrela principal de Brinquedo Assassino e Annabelle do universo de Invocação do Mal. No Brasil o filme ainda ganhou o pouco criativo título Boneco do Mal e nem conseguiu ser exibido nos cinemas antes da crise do Covid 19 e o fechamento das salas, dificilmente ganhe nova oportunidade pois deve chegar em streaming em poucos dias nos EUA, permanecendo inédito no Brasil por tempo indeterminado. Na trama, sem conhecer as histórias aterrorizantes de uma propriedade, uma jovem família muda-se para uma casa vizinha da Mansão Heelshire após acontecimentos que resultaram em um trauma na família. Lá, seu filho logo faz uma amizade perturbadora ao encontrar um boneco assustadoramente real que esconde segredos de seu passado. Liza (Katie Holmes) aos poucos desconfia que seu filho, Jude (Christopher Convery) esteja sobre influência do boneco de porcelana dando inicio a uma série de eventos aterrorizantes para a família. O boneco Brahms ganha seu segundo filme em meio a falta de uma boa história de terror a ser contada, o roteiro é pouco eficiente em meio a soluções fáceis na história e os sustos previsíveis. O esforço e cuidado em revelar o mistério de Brahms no primeiro filme é desfeito de uma maneira decepcionante nessa sequência. Uma das melhores sacadas do personagem é o seu poder de manipulação. Tal situação é pouco explorada mas ainda são os melhores momentos, assim como as alucinações de Liza. Os momentos assustadores são ofuscados com a necessidade de explicar o que acontece em cena e justificar o sobrenatural, transformando o filme em conjunto de explicações bizarras aos acontecimentos, diferente do discreto porém eficiente primeiro filme. A direção do longa é feita de maneira monótona e demorado mesmo com curta duração e o final constrangedor e bizarro. Mais um terror decepcionante em 2020 e que pode enterrar de vez o personagem. BOLA FORA.


O Filme não tem previsão de estréia nos cinemas e nem em streaming no Brasil mas pode ser encontrado na internet facilmente.

Hype: RUIM - Nota: 4,0

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