Somente para os fãs.
Kung Fu Panda 4 mesmo divertido e atraente, perde a força em trama automática e sem brilho. Repete fórmulas utilizadas nos filmes anteriores sem nada de novo a acrescentar, é aquele "arroz com feijão" para sustentar os jovens fãs da franquia.
Depois de três aventuras arriscando a vida para derrotar os mais poderosos vilões com sua coragem incomparável e incríveis habilidades em artes marciais, o urso panda Po, o Dragão Guerreiro (Lucio Mauro Filho) embarca em nova jornada. Ele foi escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz e precisa encontrar e treinar o mais rápido possível um novo Dragão Guerreiro antes de assumir sua nova e imponente posição.
Essa missão tem um obstáculo com a chegada da vilã Camaleoa (Taís Araujo), um pequeno lagarto-fêmea que pode se transformar em qualquer criatura, grande ou pequena. Camaleoa ameaça todo equilíbrio conquistado anteriormente por Po. Em sua cruzada para proteger o Vale da Paz da inimiga, Po encontra a astuta ladra Zhen (Danni Suzuki), uma raposa-das-estepes e juntos os dois vão formar uma inusitada dupla e aprender a trabalhar em parceria. O resto é o enredo de sempre desse tipo de história.
Existem alguns problemas que prejudicam o filme desde o início. Para começar, os conflitos básicos (Po lutando com suas mudanças de responsabilidades e um bandido fazendo coisas ruins) já foram melhor resolvidos antes nesta franquia. O enredo também sofre de uma suavidade geral que surge quando se joga pelo lugar seguro o tempo todo.
Algumas boas ideias em Kung Fu Panda 4 como Po experimentando uma cidade grande pela primeira vez e uma vilã que aprendeu feitiçaria para superar sua pequena estatura não são suficientes, a história nunca é desenvolvida para que os pontos da trama pareçam significativos. É tudo muito obrigatório de uma sequência. A trilogia inicial consegue sobreviver sem esse capítulo. Vale somente pela comédia.
⭐️⭐️ REGULAR
👀 Nos cinemas
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